domingo, 16 de janeiro de 2011

Analise da cognição e estresse percebido em idosos antes e após doze semanas de exercício físico

Giovana Zarpellon Mazo, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti, Júlio César Rodrigues da Conceição, Adilson Sant’Ana Cardoso, Roges Ghidini Dias,Janeisa Franck Virtuoso, Enaiane Cristina Menezes, Giovane Pereira Balbé, Guilherme da Silva Garcia. Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. d2gzm@udesc.br
Introdução: Com o processo de envelhecimento algumas alterações ocorrem nos processos cognitivos, como declínio nas habilidades fluídas (tarefas aprendidas) e manutenção ou melhoras das habilidades cristalizadas (conhecimento verbal e compreensão), com alto grau de associação entre cognição e estresse. Estresse é um conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras, capazes de perturbar a homeostase, refletindo a relação entre pessoa e ambiente. Nesse contexto, o exercício físico pode influenciar positivamente a cognição e reduzir a percepção de estresse de idosos.
Objetivos: O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos de 12 semanas de prática de exercício físico na cognição e no estresse percebido de idosos participantes da fase “B” do Programa “Floripa Ativa”, cadastrados nos Centros de Saúde (CS) de Florianópolis/SC.
Metodologia: A amostra foi constituída por 75 idosos com idade média de 69,1 (±6,1) anos submetidos ao Mini-Exame de Estado Mental e à Escala de Estresse Percebido por meio de entrevista individual, antes e após a intervenção de 12 semanas de ginástica. Utilizou-se o teste t para amostras pareadas e o teste de Wilcoxon (p=0,05).
Resultados: Ao comparar estresse percebido pré e pós-teste houve diminuição, porém não significativa (p=0,47). Na análise da cognição, não foi encontrada diferença significativa entre pré e pós-teste, exceto no domínio da evocação (buscar na memória o armazenado), com aumento significativo (p=0,009).
Conclusão: Dessa forma, o exercício físico se mostrou eficaz quanto à evocação, podendo ser utilizado como método de trabalho para melhorar o referido domínio cognitivo.
Fonte: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS.10, 2010. Rio de Janeiro. Resumos Analise da cognição e estresse percebido em idosos anter e após doze semanas de exercício físico. Rio de Janeiro, 2010

Atividade física e a relação com a qualidade de vida, de pessoas com seqüelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI)

Alberto Martins da Costa¹
Edison Duarte²


Resumo
[1] Costa, A.M., Duarte, E. Atividade física e a relação com
a  qualidade de vida, de pessoas  com seqüelas de acidente
vascular cerebral isquêmico (AVCI). Rev. Bras. Ciên. e Mov.
10 (1): 47-54, 2002.
O acidente vascular cerebral (AVC),continua sendo  uma das grandes preocupações da atualidade, tendo em vista ser a terceira maior causa de morte por doença no mundo, depois das doenças cardíacas e do câncer. Neste estudo, buscamos demonstrar que um  programa de atividade física e recreativa regular  pode propiciar ao indivíduo que sofreu um AVC  um novo sentido para sua vida. O trabalho envolveu 18 pessoas com seqüelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), nas quais realizamos uma avaliação da saúde e qualidade geral de vida, através do questionário “SF 36”. Posteriormente, os mesmos foram submetidos a um programa de atividade física regular,  durante seis meses. Após o término do programa, foi reaplicado o mesmo instrumento  e comparados estatisticamente os dados. De acordo com os resultados obtidos, pudemos verificar uma significativa melhoria na qualidade geral de vida dos participantes. Assim, podemos afirmar que a atividade física regular pode não só trazer benefícios fisiológicos no sentido de prevenir uma nova recidiva de acidente vascular cerebral, como também influenciar de forma benéfica no seu aspecto emocional, proporcionando-lhes maior autoconfiança, autonomia e independência.
PALAVRAS-CHAVE: atividade física, acidente vascular cerebral, qualidade de vida.

Introdução
Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são, hoje, uma das causas mais comuns de disfunção neurológica que ocorre na população adulta. De acordo com BA (1987) esta patologia é  responsável por aproximadamente 25% dos óbitos nos países desenvolvidos e, também, responsável por grande parte das incapacidades físicas que atingem os  idosos. Segundo LOCKETTE & KEYES (1994), por ano, nos Estados Unidos, cerca de três milhões de pessoas sobrevivem a um acidente vascular cerebral e, aproximadamente, 500.000 pessoas apresentam um  AVC novo ou uma recidiva. Destas, 150.000 pessoas, por ano, chegarão a óbito, tornando-se, assim, a terceira maior causa de morte por doença na América, depois das doenças cardíacas e do câncer. Tão grave quanto a incidência anual e o índice de mortalidade é,  também, grande  a probabilidade de um acidente vascular recidivo, o que é muito comum em quase todas as formas de doença vascular cerebral, e cada recidiva constitui um alto risco de mortalidade ou incapacidade e dependência permanente. 
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é considerado uma doença primária do idoso, contudo, aparece também nas estatísticas como a terceira causa de morte entre as pessoas de meia idade.  Ainda segundo LOCKETTE & KEYES (1994), o índice de mortalidade por AVC diminuiu significativamente a partir de 1972, tendo em vista a ênfase dada aos esforços na prevenção e controle dos fatores de risco, especialmente na hipertensão arterial.
No Brasil, estudos realizados no estado de São Paulo por Lotufo & Lolio, apud OLIVEIRA (1996) apontam também uma diminuição da mortalidade por doenças cérebro-vasculares, apesar de continuar  sendo uma das principais causas de morte em nosso país,  considerada uma das taxas mais elevadas do mundo.
Os indivíduos portadores de seqüelas de AVC seguem, normalmente, uma rotina de intervenção e tratamento de acordo com o tipo e causa do acidente vascular cerebral. Esta rotina varia desde a intervenção cirúrgica ao tratamento clínico, passando, posteriormente, para o tratamento fisioterápico. Este consiste, na medida do possível, em restabelecer funções e/ou minimizar as seqüelas deixadas.  No entanto, o quadro tende, com o tempo, a se estabilizar e o paciente  apresenta, na  maioria das vezes, uma hemiparesia ou uma hemiplegia, dependendo não somente da área  cerebral afetada,  como também da extensão deste acometimento. Isto faz com que  a pessoa torne-se um eterno paciente da fisioterapia, desenvolvendo, na maioria das vezes, uma atividade relativa. Outra situação que ocorre habitualmente, e que é  ainda  pior, é quando o paciente retorna para casa e  permanece no sedentarismo. Este sedentarismo, talvez, tenha sido uma das causas  provocadoras do seu acidente vascular e agora poderá talvez ser a causa de um novo acidente.
As pessoas com seqüelas de acidente vascular cerebral estão, na sua maioria, alijadas da prática da atividade física regular para a manutenção da sua saúde ou da sua condição orgânica,  o que proporciona melhor  qualidade de vida. O que lhes é oferecido como opção de atividade, na realidade, se resume à prática de exercícios de manutenção no âmbito da fisioterapia, o que, muitas vezes, se torna monótono e enfadonho, uma vez que a deficiência já está estabelecida e muito pouco há por se fazer, a não ser evitar o agravamento ou o surgimento de deficiências secundárias.
Os programas de atividade física regular desenvolvidos no Brasil, como também em grande parte do mundo, têm, como objetivo principal, quase sempre, o caráter preventivo, ou seja, atividades que evitem a ocorrência de um acidente vascular cerebral. Diante disto, além das atividades de reabilitação, o que fazer com os indivíduos que já desenvolveram um AVC? PAFFENBARGER & OLSEN (1996) afirmam que  “muito poucos estudos foram desenvolvidos em relação ao acidente vascular cerebral e à atividade física”. No Brasil, não é conhecido nenhum programa de atividade física e/ou esportiva para pessoas com seqüelas de AVC, egressos de programas de reabilitação. Não são conhecidos, também, estudos que tenham sido desenvolvidos com o objetivo de verificar as mudanças de comportamento emocional desses indivíduos, após a realização de um programa de atividade física regular, com ênfase na melhoria da sua qualidade de vida. Desta forma, temos como objetivo, neste estudo, verificar as possíveis alterações nos parâmetros de  qualidade geral de vida desses indivíduos, após a realização de um programa regular de atividade física e recreativa.


¹ Universidade Federal de Uberlândia
² Universidade de Campinas
veja aqui o artigo completo:

sábado, 15 de janeiro de 2011

Atividade física e saúde para idosos: projeto de extensão da UNIVILLE

Mauren da Silva Salin, Giovana Zarpellon Mazo, Andréia Fernanda Moletta, Elisabeth Maximiano, Ismere Hellmann. Universidade da Região de Joinville – Univille, Joinville – SC, Brasil. mauren.salin@univille.br
Introdução: A prática acadêmica institucionalizada propicia o resgate do compromisso social da universidade, e esse é um dos princípios da Universidade da Região de Joinville - Univille e suas atividades de extensão.
Objetivo: descrever as ações desenvolvidas no Projeto de Extensão Atividade Física e Saúde para Idosos (AFISI) da Univille, Joinville, SC. Este projeto temcomo principal objetivo, incrementar a qualidade de vida do idoso, visando à melhora de sua aptidão física e funcional, por meio da prática de atividades físicas regulares, através da articulação e integração da extensão, do ensino e da pesquisa na comunidade acadêmica.
Material e Métodos: Este projeto teve início em abril de 2009 e conta com a participação de uma coordenadora, dez acadêmicos do Curso de Educação Física – Bacharelado, sendo 4 bolsistas de extensão e 6 voluntários. O programa atende 37 idosos, de ambos os sexos, da comunidade. Os idosos no início do programa são submetidos a diferentes avaliações, como: antropometria, anamnese, condições de saúde e aptidão física por meio da bateria de testes de Rikli e Jones (2001). Os idosos também apresentam um atestado médico para a prática de atividades físicas. Nas aulas são desenvolvidas diferentes atividades como: ginástica, caminhada, dança, yoga e atividades recreativas, que ocorrem em dois encontros semanais com duração de 60 minutos cada.
Resultados: Os idosos têm excelente freqüência às aulas e relatam melhoras na mobilidade articular, qualidade do sono, redução nos sintomas de dor, aumento na disposição e melhor desempenho em suas atividades diárias. Conclusão: De acordo com os relatos dos idosos percebe-se que o projeto vem atingindo seus objetivos, demonstrando coerência em sua metodologia. O projeto também contribui na formação e capacitação acadêmica para o trabalho com este público.
Fonte: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS.10, 2010. Rio de Janeiro. Resumos Atividade Física e saúde para idosos: projeto de extensão da UNIVILLE. Rio de Janeiro, 2010

Benefícios da atividade física

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Benefícios do esporte para o sono

Aptidão física e todas as causas de mortalidade

Um Estudo Prospectivo em Homens e Mulheres Saudáveis
Autor: BLAIR, Steven N. et al. JAMA, 1989 – Vol. 262, nº 17 pag. 2395-2401                                                 
                                                 RESUMO
Nós estudamos a aptidão física e o risco de todas as causas e causas específicas de mortalidade em 10224 homens e 3120 mulheres que estavam recebendo um exame médico preventivo. A aptidão física foi medida por um teste de esforço em esteira. A média seguiu de forma superficial por mais de 8 anos, para um total de 110482 pessoas por ano de observação. Houve 240 mortes masculinas e 43 femininas. A proporção de ajuste da idade sobre todas as causas de morte diminuiu sobre a aptidão física de 64.0 em 10000 pessoas por ano no homem menos condicionados para 18.6 em 10000 pessoas por ano no homem mais bem condicionado (declive, -4.5). Valores correspondentes para mulheres foram de 39.5 em 10000 pessoas ao ano para 8.5 em 10000 pessoas ao ano (declive, -5.5). Essas tendências remanejadas depois do ajuste estatístico da idade, hábito de fumar, nível de colesterol, pressão sangüínea sistólica, nível de glicose rápida no sangue, histórico familiar de problemas no coração e seguidos intervalos. A proporção de baixa mortalidade em categoria de alta aptidão também foram vistas por doenças cardiovascular e câncer com diversas combinações. Riscos atribuídos estimados para todas as causas de mortalidade indicam que uma baixa aptidão física era um importante fator de risco tanto em homens como em mulheres. Níveis altos de aptidão física aparecem para reter todas as causas de mortalidade primeiramente devido a padrões baixos de doenças do coração e câncer.

                                                        Introdução

A atividade física é inversamente associada com a morbidade e mortalidade de muitas doenças crônicas. A proteção aparente  de uma vida mais ativa e morte por doença cardiovascular. Níveis elevados de lesão em atividade física estão associados com o aumento da longevidade na faculdade. Essas associações de hábitos sedentários para aparência saudável para ser independente por outros fatores de risco bem estabelecidos. Além disso, a relação de aptidão física (um atributo) para atividade física (um comportamento) e o padrão de doença é controverso, e é incerto quando a atividade física suficiente para aumentar a aptidão física que é requerida para benefícios saudáveis.
Em contraste à atividade física, estudos publicados sobre aptidão física e mortalidade são poucos, tipicamente com menos de 20000 pessoas ao ano, e geralmente limitado ao homem. Atividade física é um importante determinante de aptidão física, então para alguma extensão, aptidão é um objetivo para atividades físicas habituais. Aptidão física pode ser medida mais objetivamente do que atividade física, e pode ser mais útil clinicamente. Estudos em pesquisa que inclui a medida da aptidão física pode promover um insight adicional para a contribuição da atividade física como um meio de vida para diminuir o risco de morbidade e mortalidade.
Aqui, nós relatamos todas as causas e causas específicas de mortalidade de categorias de aptidão física em homens e mulheres seguidos de 110482 pessoas ao ano, ou uma média de mais de 8 anos.
veja aqui o artigo completo (em inglês):

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Idosos no rítmo da saúde

ASEVEDO, Elessandra. Idosos no rítmo da saúde. nº 46. pág 28-29,  2010

                 Com o processo de envelhecimento, ocorre naturalmente uma diminuição da resistência muscular, a coordenação motora e do alongamento, fatores que dificultam o idoso de realizar pequenas ações cotidianas. Em busca de qualidade de vida e para evitar esses e outros problemas, a população idosa procura diferentes alternativas para a prática de atividades físicas que,quando executadas regularmente, retardam e amenizam os riscos de doenças. Geralmente, as atividades mais indicadas por especialistas são aquelas de baixo impacto, como hidroginástica e caminhada, que não colocarão ossos e articulações em risco. No entanto, novos dados têm demonstrado que há outra opção muito saudável para mexer o corpo, com a vantagem adicional de estimular a sociabilidade: a dança. Pesquisas envolvendo dança e idosos já conseguiram comprovar inúmeros benefícios gerados para a saúde física, como melhora da agilidade, do equilíbrio e da flexibilidade, além de estimular a saúde mental e ajudar a combater a depressão.
                 Comparada com a hidroginástica e a caminhada, a dança possui ritmo mais acelerado e, à primeira vista, pode parecer inapropriada aos idosos. No entanto, estudo realizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos da Universidade de Brasília (Gepafi-UnB) demonstrou que a atividade não coloca o coração em risco, mesmo se o praticante optar pelo frevo ou samba. Os pesquisadores multiplicaram a frequência cardíaca pela pressão arterial sistólica dos idosos submetidos aos testes, que foram medida sem quatro momentos durante a aula. “Por exemplo, para que o idoso seja considerado fora da área de risco de angina, primeiro sinal do infarto, esse valor deve ser menor que 30 mil mmHg.bpm. Todos os participantes do estudo apresentaram medidas bem inferiores a essa, em geral na faixa de 10 mil mmHg.bpm”, comemora Márcio Moura, pesquisador associado ao grupo. Estudo realizado pela mestre em Gerontologia Mônica Todaro, doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autora de dois livros focados em idosos e educação, comprovou que a prática da dança ao longo de quatro meses foi capaz de promover mudanças quantitativas na vida dos praticantes, como melhora na agilidade e no equilíbrio e  aumento da flexibilidade. Os aspectos psicológicos também foram comparados, por meio de auto-avaliação realizada antes e depois do estudo. “O resultado mostrou um progresso em relação ao bem-estar físico e psicológico dos idosos”, completa a especialista. Os exercícios físicos são reconhecidos como grandes colaboradores na luta contra os efeitos da idade, mas nem sempre fazem parte do cotidiano dos idosos por não proporcionarem prazer ou por apresentarem barreiras. No caso da hidroginástica, por exemplo, algumas pessoas se sentem intimidadas por terem de usar roupa de banho, enquanto uma das reclamações com relação às caminhadas é ter de dar voltas em um mesmo espaço. Neste contexto, a dança vira alternativa que atrai esse público, pois os idosos vivenciaram a época dos grandes bailes em salões e têm em sua memória o registro do prazer que a dança proporciona. “Na minha pesquisa, os idosos contaram histórias e trouxeram fotos e discos antigos dessa fase de suas vidas. Essa experiência os motivou para a adesão ao Programa de Dança”, argumenta Mônica Todaro.
CONTRA A DEMÊNCIA
Outro estudo realizado pelo Gepafi confirmou que a dança é capaz de reduzir os riscos ou atrasar a progressão do mal de Alzheimer, além de apontar para mais autonomia nas atividades cotidianas. “Embora não exista a confirmação de que a atividade física seja capaz de prevenir o Alzheimer, os resultados reforçam a importância da vida ativa na prevenção do agravamento de problemas de saúde mental de idosos”, enfatiza Márcio Moura. A educadora física Hélida Lopes, especialista em Gerontologia e Geriatria e professora de Dança Sênior na Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI-UFRJ), concorda que a dança pode proporcionar benefícios à saúde mental, pois o fato de muitos idosos permanecerem sozinhos e isolados tende a gerar depressão. “A música, as mãos dadas e o balançar rítmico dos corpos geram sentimentos positivos de carinho, paz e amizade. Durante as aulas, os bloqueios emocionais diminuem, facilitando a interação biopsicossocial. O bem-estar gerado pode minimizar a depressão e a pressão alta, a ponto de diminuir a medicação usada para o tratamento”, argumenta, ao lembrar que a dança pode ser usada como recurso terapêutico, pois trabalha o corpo como um todo.